segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PROBLEMAS MAIS COMUNS ENTRE AS MULHERES

Existem vários fatores que fazem com a mulher tenha problemas com a fertilidade e tarde um pouco uma possível gravidez. Homens e mulheres que tentam a concepção há mais de doze meses devem procurar ajuda médica, vamos citar alguns dos motivos mais comuns e o que fazer em alguns casos, sendo que 40% dos problemas vem dos homens, 40% das mulheres e 20% de ambos.
Infertilidade não deve ser confundida com esterilidade, uma condição na qual o corpo não é mais capaz de produzir ou excretar gametas (óvulos nas mulheres e espermatozoides nos homens). Nesse cenário, a chance de engravidar é praticamente nula.


1. Síndrome dos Ovários PolicísticosDentre os fatores ovulatórios que dificultam a gravidez, a síndrome é a mais recorrente — acomete cerca de 10% de todas as mulheres e 75% das inférteis. A doença causa cólicas, menstruação irregular, pele oleosa, acne e obesidade. Ela é caracterizada pela falta de ovulação e pelo excesso de hormônios masculinos, como a testosterona. "Para quem tem a síndrome e quer engravidar, o tratamento é feito com medicações indutoras da ovulação", explica o ginecologista Eduardo Motta, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e sócio-diretor do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva.



2. Peso (de mais ou de menos): Índice de massa corpórea (IMC) acima ou abaixo do recomendado: os dois cenários podem atrapalhar a fertilidade feminina. Os hormônios que chegam até os ovários e atuam no sistema reprodutor das mulheres precisam, necessariamente, da ajuda da gordura para trafegar no organismo. Tanto o excesso de gordura quanto a falta dela alteram o funcionamento do metabolismo, comprometem a ovulação e desregulam a menstruação.


3. Endometriose: A endometriose, que afeta de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, consiste no crescimento do tecido que reveste a parede interna do útero (o endométrio) em locais como ovários, bexiga e intestino, podendo causar inflamação nas trompas e na cavidade abdominal. Os sintomas comuns são cólicas menstruais fortes, dor na relação sexual e alterações urinárias e intestinais durante a menstruação. "Alguns remédios controlam a doença. Mas, para quem pretende engravidar, é comum recorrer à cirurgia", diz João Dias Jr, coordenador clínico do Centro de Reprodução Humana do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo.



4. Problemas com o parceiro: Os motivos que levam à infertilidade masculina são diversos. O mais comum é a varicocele, que se caracteriza pela dilatação das veias de drenagem dos testículos. "A doença é responsável por 40% dos casos de infertilidade nos homens. Sua causa é indefinida, mas sabemos que ela leva a uma deficiência na produção de espermatozoides pelo aumento da temperatura intratesticular, causada pelo acúmulo de sangue nas veias", explica o urologista Marcelo Vieira, titular da Sociedade Brasileira de Urologia. Outros problemas são baixa frequência do hábito sexual, causas congênitas (como cistos na linha mediana da próstata, que geram obstrução do ducto ejaculatório), doenças infecciosas (como a orquite e a caxumba, que dificultam a produção dos espermatozoides) e exposição a drogas e toxinas (como a quimioterapia e a radioterapia, que levam à lesão do epitélio germinativo, responsável pela produção de espermatozoides).


5. Desregulação hormonal: Sintomas como ciclos irregulares, mudanças de peso bruscas, alteração de humor e ansiedade podem ser indícios de que os hormônios estejam alterados. A ovulação é controlada por hormônios e depende, também, do bom funcionamento do organismo como um todo. Qualquer desregulação em alguma glândula secretora, como na tireoide, pode levar à dificuldade de engravidar, já que a ovulação fica deficiente.



7. Ansiedade e stress: Fatores emocionais, principalmente a ansiedade e o stress, modificam o funcionamento do hipotálamo — mais precisamente da glândula hipófise, que secreta hormônios importantes para a ovulação, como a gonadotrofina e a prolactina. "É importante lembrar que o stress pode agravar outros problemas já existentes na mulher, como alguns fatores ovulatórios".


8. Idade: As mulheres nascem com uma reserva de óvulos, que começa a diminuir logo que elas saem do útero da mãe. Aos 25 anos, mais de 70% dos óvulos já se foram e, aos 30, mais de 80%. No 35º aniversário, restam menos de 10% da reserva — nessa idade, a chance de gravidez é de 25%, caso não haja nenhum outro fator limitante. Dos 36 aos 40, a probabilidade cai para 15 a 20%. Se for necessário recorrer à reprodução assistida, uma das técnicas é a inseminação intrauterina, que induz e controla a ovulação, além de injetar os espermatozoides direto no útero. Outra opção, para aquelas com menos chances de engravidar, é a fertilização in vitro, o chamado bebê de proveta. O método fecunda o espermatozoide em laboratório e insere os embriões no útero.



9. Miomas: Os miomas são tumores benignos que se formam no útero sem causa determinada. Mais comuns em mulheres de 30 a 40 anos, eles alteram a parte interna do útero, dificultando a ovulação e a concepção. "A retirada do mioma por meio cirúrgico deve devolver ou aumentar a capacidade reprodutiva da paciente", afirma o ginecologista Jonathas Borges, especialista em fertilidade e reprodução humana do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.


10. Infecções ginecológicas e pélvicas: Existem fatores que comprometem a permeabilidade das trompas e atrapalham a chegada e a fixação do esperma para a fecundação. "Infecções pélvicas e ginecológicas, se não tratadas, podem danificar a aderência da trompa para a concepção", afirma Eduardo Motta. Manter os exames ginecológicos em dia ajuda a afastar problemas. Na maioria dos casos, o tratamento é feito com o uso de medicamentos via oral.


11. Contraceptivos injetáveis: Os métodos contraceptivos injetáveis deixam o muco cervical mais espesso, impedindo a passagem dos espermatozoides. Mulheres que usaram injeções recentemente (de seis meses a um ano, período em que o medicamento afeta a fertilidade feminina) devem consultar um ginecologista antes de tentar engravidar, para não ter falsas ilusões. "O remédio pode ficar mais tempo no organismo. Quando ele perde o efeito, a mulher torna-se fértil novamente", diz Dias Jr. A pílula anticoncepcional, vista por alguns leigos como prejudicial à fertilidade, pode ser, na realidade, uma aliada da cegonha. Quem toma pílula tem menos chances de desenvolver pólipos, endometriose e espessamento no ovário, fatores que dificultam a gravidez. "Após a interrupção do anticoncepcional, o ciclo ovulatório se normaliza e a mulher já tem potencial fértil imediato", explica Marcelo Vieira.



Então meninas é isso, espero ter ajudado muito vocês que assim como estou aprendendo muitoo que esteja passando o melhor pra vocês, caso tenham alguma dúvida pode nos enviar ficaremos a disposição. Que Deus esteja conosco tentantes gravidinhas e mamães amem!

BY: Huanne Silva
                                                                    12 de setembro 2016                                                                                     (segunda feira)




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